O câncer de bexiga é mais comum entre os homens. O principal fator de risco é o tabagismo, responsável por cerca de 50% dos tumores.
Exposição ocupacional a aminas aromáticas e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, que acontece nas indústrias de tintas, corantes, metais e petróleo, também aumentam o risco.
Segundo dados da American Cancer Society estima-se 80.470 mil novos casos em 2019 nos Estados Unidos.
Hematúria indolor com coágulos (͞”sangue coagulado na urina sem dor”) em alguém que fuma é o principal sinal suspeito para o câncer de bexiga. Nestes casos, recomenda-se avaliação precoce com o Urologista.
O diagnóstico e tratamento inicial, em geral, é feito através da Ressecção Endoscópica (RTU) de Bexiga. Cirurgia realizada através da passagem de um aparelho (ressectoscópio) pela uretra (canal urinário) até a bexiga, onde está o tumor.
Em seguida, realiza-se a ressecção do tumor e envio do material para o exame de biópsia.
A necessidade de tratamentos complementares e o acompanhamento vão depender o tipo histológico do tumor.
Nos casos de tumor de bexiga músculo-invasivo pode se recomendar o tratamento cirúrgico com a Cistectomia Radical.
A Cistectomia Radical Laparoscópica Robótica é realizada de maneira minimamente invasiva com o auxílio do robô, o que pode proporcionar uma recuperação mais rápida com a mesma eficácia oncológica da cirurgia aberta.